A sequência de verbos em Hb 11:23-28
sobre a vida de Moisés é impressionante. O primeiro está na voz passiva – “foi
escondido”. Seus pais precisaram tomar aquela decisão porque ele ainda era um
bebê. Os outros três verbos, porém, estão na voz ativa – “recusou, deixou,
celebrou” – (vs. 24, 27 e 28). “Sendo já grande” (v. 24) ele era, agora,
responsável por tomar suas próprias decisões, e as tomou de forma sábia.
No último verbo (v. 28) nota-se três
coisas importantes sobre as atitudes de Moisés quando Deus efetuou a redenção
do povo de Israel.
a) Pessoal –
“celebrou”. O verbo está no singular. É verdade que todo o povo de Israel
celebrou aquela primeira páscoa, mas o que se destaca aqui é a atitude pessoal
de Moisés. Ele celebrou.
b) Proporcional –
“celebrou a páscoa e a aspersão do sangue”. Ele comeu do
cordeiro assado e passou o sangue na porta. Se apenas tivesse comido, mas não
passado o sangue, teria sido trágico. Se apenas tivesse passado o sangue, mas
não comido, teria sido desobediência. Ele fez as duas coisas.
c) Protetora – “para
que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse”. Nem um fio de cabelo de
Moisés e dos filhos de Israel foi tocado. Eles foram completamente protegidos!
Nunca é demais repetir isso.
A salvação é pessoal. Um pai não pode
salvar seu filho; um filho não pode salvar seu irmão. Cada um é responsável de
si mesmo diante de Deus.
A salvação é proporcional. Somente saber que
Cristo pode salvar não é suficiente. É necessário crer nEle.
A salvação é protetora. Ninguém que uma
vez foi salvo por Cristo pode ser chamuscado com as fagulhas do inferno. A
Pessoa de Cristo e o sangue de Cristo o protegem para sempre!
Que tão grande salvação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário