sábado, 22 de fevereiro de 2014

Pela fé - Abraão (ii)

Em hebreus 11:9, 10 encontramos mais algumas importantes informações sobre Abraão. Aqui, pela segunda vez, seu nome é associado à expressa “pela fé” e a ocasião citada nos faz lembrar o segundo altar que ergueu. Vamos considerar três coisas que Abraão fez.

Abnegou. “Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia”. Mesmo já habitando na terra que lhe fora prometida, Abraão não se estabeleceu ali como se fora sua morada permanente. Ele abriu mão de se envolver nos interesses daquela terra, vivendo como nômade. Ele não exigiu seus direitos como verdadeiro proprietário. Muito pelo contrário, viveu “como nada tendo, e possuindo tudo” (II Co 6:10).

Aguardou. Se Deus lhe prometeu aquele terra, porque Abraão não se acomodou, já que tinha chegado ao lugar? “Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o Artífice e construtor é Deus”. Ele sabia que Deus havia prometido aquela terra, mas sabia muito mais que Deus havia preparado uma cidade! Na terra da promessa, estava disposto a viver por toda a sua vida como peregrino, mas na cidade que tem fundamentos aguardava para viver pela eternidade, como cidadão. Quando lembramos que temos uma cidade nos céus, esta terra onde habitamos se torna um mero e provisório lugar (Fp 3:20).

Adorou. Em Gn 12:8 aprendemos que Abraão armou a sua tenda entre Betel (“a casa de Deus”) e Ai (“um monte de ruínas”). E neste mesmo lugar ergueu o segundo dos quatro altares que erguera em sua vida. Em relação a terra, vivia como um peregrino. Em relação a Deus, vivia como um adorador. Mesmo depois que desceu ao Egito por causa da fome (um tropeço em sua vida), Deus o fez retornar ao mesmo lugar e se envolver com a mais sublime das ocupações (Gn 13:3, 4).


Enquanto não chegamos à nossa pátria, precisamos nos abnegar, aguardar e adorar. Só assim o mundo entenderá que estamos aqui, mas não somos daqui (Jo 17:11, 16)!

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