terça-feira, 14 de abril de 2015

O pecado de Sodoma (II)

Como vimos no artigo anterior, a população da cidade de Sodoma era caracterizada por orgulho, opulência e ociosidade. Estas coisas, unida a uma natureza sempre tendenciosa a rebelar-se contra Deus, podem ter gerado o mais conhecido dos pecados daquela cidade.

Neste artigo, vamos considerar mais duas coisas sobre o pecado de Sodoma: (a) a gravidade deste pecado aos olhos de Deus e (b) a generalização deste pecado na atitude dos homens.

a) Sua gravidade – aos olhos de Deus.

Os capítulos 18 e 19 de Gênesis são os principais capítulos que descrevem o pecado mais conhecido dos sodomitas. As outras vezes que a cidade de Sodoma ou os sodomitas são citados na Bíblia, praticamente são menções de coisas ditas nesses capítulos. Portanto, convém começar nesta parte.

Em Gn 18:20 há um detalhe pequeno, mas de extrema importância para a compreensão do nosso assunto. Este versículo diz: “Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito”.

Repare que a palavra “pecado” está no singular, não no plural. Isto não quer dizer que os cidadão de Sodoma cometiam apenas um pecado. Quer dizer que havia uma qualidade (ou um tipo) de pecado que era cometido por eles que desagradou a Deus ao extremo. Isto também não quer dizer que há apenas um tipo de pecado que ofende a Pessoa de Deus. Todos os pecados O ofendem, sejam eles pequenos ou grandes do nosso ponto de vista. Mas esta singularidade do pecado de Sodoma mostra que eles chegaram a um ponto tão alto em sua imoralidade, que o clamor do seu pecado chegou até Deus. E eles chegaram a um nível tão baixo em suas práticas, que Deus decidiu descer para averiguar pessoalmente estas coisas (v. 21).

Foi por causa desta qualidade (ou tipo) de pecado que Deus destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra. E não foi uma destruição comum. Não foram mãos humanas, como um exército inimigo por exemplo, que a destruiu. Ela foi subvertida (revirada de baixo para cima, como uma terra arada) rapidamente, “como num momento, sem que mãos lhe tocassem” (Lm 4:6). A cidade foi destruída com enxofre e fogo que vieram “do Senhor desde os céus” (Gn 19:24). Foi um juízo vindo de Deus; vindo de cima para baixo; vindo com materiais inflamáveis e de rápida destruição. Deus estava tão descontente com o pecado cometido ali, que destruiu Sodoma “na Sua ira e no seu furor” (Dt 29:23).

Enquanto a cidade, geológica e geograficamente foi completamente destruída, a população que nela habitava também foi completamente destruída. O Senhor Jesus informou sobre isso dizendo que depois que Ló saiu da cidade, “choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos” (Lc 17:29). Não sobrou nenhum cidadão de Sodoma vivo, e a cidade se tornou um lugar inabitável. A cidade se tornou tal, que nunca mais se pôde semear, colher, nada mais cresceu e ninguém mais habitou ali (Dt 29:23; Jr 49:18).
Tudo isso reflete o quão grave, aos olhos de Deus, foi o pecado de Sodoma. O Senhor não pôde tolerar mais suas práticas. Eles precisavam ser punidos. Seriam punidos severamente. Seria uma punição tão severa que não sobraria nada do lugar nem ninguém no lugar.

Mas tudo isso também provoca uma pergunta.

Que qualidade (ou tipo) de pecado era este praticado em Sodoma?

O que eles faziam de tão grave que Deus não pôde mais tolerar e destruiu a cidade, deixando-a irrecuperável?

Veja a resposta no próximo parágrafo.


b) Sua generalização – na atitude dos homens.

Gênesis 19 fala de pelo menos três assuntos. Primeiro descreve a visita de dois anjos à casa de Ló, depois fala da destruição da cidade, e por fim narra a prática incestuosa entre Ló e suas filhas.

Na primeira parte do capítulo, que descreve a visita de dois anjos à casa de Ló, vemos um exemplo claro do tipo de pecado que provocou a justa ira de Deus e a destruição de Sodoma.

Nos vs. 4-11 os homens juntaram-se à porta de Ló e pediram que este lhes trouxesse os visitantes. Nas suas próprias palavras, a intenção deles era “para que os conheçamos” (v. 5). Este verbo conhecer, usado neste contexto, não significa que os sodomitas queriam conhecer os hóspedes de Ló no sentido social, querendo cumprimentar, dar boas vindas e ser amigos. Na verdade, eles queriam ter intimidade sexual com os hospedeiros. É isto que quer dizer a expressão “para que os conheçamos”. Há três detalhes que provam que esse é o sentido da palavra.

·       A reação de Ló. Ao ouvir que os homens de Sodoma queriam “conhecer” seus hospedeiros, Ló fechou a porta atrás de si (garantindo a integridade física dos homens lá dentro), implorou que não fizessem mal aos seus hóspedes e até ofereceu suas filhas donzelas em lugar dos visitantes. Tudo isso mostra que Ló sabia que a intenção deles não era apenas conhecer no sentido social. A intenção deles era praticar atos desumanos e desonrosos.

·       As filhas de Ló. Na sua resposta, Ló afirmou que suas filhas “ainda não conheceram homens” (v. 8). Isto indica três coisas. Em primeiro lugar, o verbo conhecer, aqui, não quer dizer que elas não conheciam socialmente ou que nunca tinham tido nenhum tipo de contato com homem algum. Elas conheciam homens, como o pai delas e os homens com quem eram noivas, por exemplo (v. 14). Em segundo lugar, indica que estas moças eram virgens. Elas não conheciam homens no sentido de ter tido relação sexual. Em terceiro lugar, o verbo traduzido “conhecer” (yâda) no v. 8 é o mesmo traduzido “conhecer” no v. 5. Uma clara evidencia de que “conhecer”, neste contexto, não é social, mas sim, intimamente, com intenção de ter relação sexual.


·       O uso em outros lugares. Em outras partes da Bíblia, o verbo conhecer tem este mesmo sentido de ter relação sexual. E não precisamos ir longe. Uma rápida consideração de suas ocorrências em Gênesis cap. 4 já é suficiente. Por exemplo: “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim...” (4:1); “E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque...” (4:17); “E tornou Adão a conhecer sua a mulher; e ela deu à luz um filho...” (4:25). Todos estes casos mostram a mesma coisa. Marido e mulher se conhecendo e, consequentemente, a mulher concebe e gera um filho. Nestes casos fica claro que “conhecer” indica a intimidade sexual entre duas pessoas.

Por estes detalhes, podemos entender que a intenção dos homens de Sodoma era ter intimidade sexual com os homens que vieram à casa de Ló. E por este exemplo temos também a resposta à pergunta feita acima: Que tipo de pecado tão grave foi este a ponto de Deus destruir irremedialvelmente algumas cidades e sua população?

A resposta é clara: o pecado de intimidade sexual com pessoas do mesmo sexo!

Sei que isso pode provocar espanto e muita crítica por parte de muitos leitores, mas esta é a verdade contida na Palavra de Deus. Não é minha intenção atacar qualquer pessoa ou solapar seu caráter. Mas também não posso deixar de afirmar o que é afirmado na Bíblia.

Antes de deixar esta parte do assunto e aplicá-la à nossa realidade, repare ainda mais um detalhe.

A intimidade sexual com pessoas do mesmo sexo não era uma prática cometida por algumas pessoas apenas, nem mesmo de forma escondida. Pelo contrário, Gn 19:4 faz uma afirmação alarmante: “Os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos s bairros”. Praticamente a população masculina da cidade juntou-se ali.

Se o v. 4 está descrevendo representantes de todos os lugares da cidade ou realmente todos os homens, não muda o fato. A prática de intimidade sexual com pessoas do mesmo sexo era uma atitude comum. Os homens envolviam-se nesta prática, não por falta de pessoas do sexo oposto, pois havia muitas mulheres na cidade (Gn 14:16), com quem poderiam casar. Também não era por falta de costume de contrair matrimônio, pois as filhas de Ló estavam noivas (19:14). Na verdade, alguns homens era casados, outros solteiros. Alguns eram jovens, outros eram já velhos. Talvez alguns fossem ricos, outros bem pobres. As diferenças entre eles não importava. Todos tinham uma prática em comum – tinham prazer em envolver-se intimamente com pessoas do mesmo sexo.

Esta prática comum dos sodomitas traz consigo uma pergunta séria: Como uma prática licenciosa torna-se comum e, pior, até aceitável e incentivada?

Para responder esta pergunta, devemos lembrar de outros fatos. Uma coisa errada torna-se comum quando praticamente todo mundo faz. Se todos estão fazendo, logo quem não faz é o errado.

Me permitam citar um exemplo simples. A palavra “você”, escrita desta forma em nossos dias é correta. No entanto, muitos jovens quando conversam virtualmente usam a forma “vc”. Embora não seja uma lei, alguns jovens se sentiriam fora de sintonia se conversassem virtualmente usando “você”, ao invés de “vc”. É como se a forma correta tivesse se tornado errada, e a forma errada se tornado correta. Como chegou a esse ponto? Talvez tenha começado com uns poucos, mas logo que a maioria começou a praticar, tornou-se o padrão geral.

Talvez esta tenha sido a forma como esse pecado tornou-se popular e comum em Sodoma. Uns poucos começaram a praticá-lo, e a ideia foi passando de um a um. Não demorou muito até que praticamente toda a população estivesse praticando. E quem não praticava, como é o caso de Ló, se tornava o errado. Como vimos no artigo anterior, os sodomitas faziam propaganda deste ato, sem qualquer vergonha ou inibição (Is 3:9).

Infelizmente, a pratica de intimidade sexual com pessoas do mesmo sexo tornou-se comum, aceitável e, em alguns casos, até incentivada. Por conta disso, a sociedade toma por errada qualquer pessoa que não defenda esta prática. Mas nenhum cristão deveria concordar com isso.

Não defendo nem concordo com a atitude de agredir fisicamente ou verbalmente uma pessoa que esteja envolvida nessa prática. Nem mesmo concordo que se deva rejeitar tais pessoas. Muito pelo contrário, como faríamos a qualquer pessoa, devemos amá-los e falar do Evangelho de Cristo. Mas amar a pessoa não significa amar a prática, e defender a pessoa não significa defender a prática.

Oremos para que Deus nos dê sabedoria para lidar de forma cordial com cada pessoa que esteja envolvida nesta prática, sem comprometer nossa integridade espiritual e sem deixar de falar do perdão que Deus oferece em Cristo.


quinta-feira, 9 de abril de 2015

O pecado de Sodoma

Sodoma e Gomorra são duas cidades que ganham destaque na Bíblia, principalmente a primeira. Mas o destaque dado a elas, tanto no VT quanto no NT é negativo e vergonhoso. Poucas cidades chegaram a um nível moral tão baixo quanto essas duas. Mas uma consideração sobre os costumes de seus moradores nos ensinará muito sobre o perigo que todos nós corremos.

Em Ez 16:49 a Bíblia destaca três pecados característicos de Sodoma, que nos dão uma ideia da razão porque essa cidade se tornou exemplo negativo de imoralidade deliberada. Veja cada um deles:


a) Orgulho – “Soberba”.
Os sodomitas eras soberbos e presunçosos, além de serem “maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor” (Gn 13:13). A expressão “grandes pecadores contra o Senhor” pode ser comparada com o que é dito sobre Ninrode, que era “poderoso caçador diante do Senhor” (uma expressão que realmente quer dizer: “poderoso caçador contra o Senhor” – Gn 10:8-9).

Como Ninrode, que era orgulhoso, cheio de si e desafiava a Deus em tudo, os sodomitas orgulhavam-se de si mesmos. Não havia neles qualquer respeito pelo seu semelhante ou qualquer reverência para com o Senhor. Viviam para satisfazer a si mesmos e confiando em si mesmos.

Quando Abraão recuperou as pessoas e bens que tinham sido levados de Sodoma, ele recusou a oferta do rei de Sodoma porque sabia que o rei diria, depois: “Eu enriqueci a Abrão” (Gn 14:23). O orgulho deste povo era tanto, que seu rei seria incapaz de reconhecer que não foi capaz de recuperar as pessoas e bens que foram levados, enquanto Abraão os recuperou com apenas trezentos e dezoito empregados (Gn 14:14). Ele preferiria dizer, depois, que a riqueza de Abraão veio de suas mãos, não do Senhor (Gn 15:1).

Este é um perigo claro e real na vida de qualquer pessoa que deseja servir a Deus. Pode ser que o Evangelista pregue o Evangelho e, num espaço curto de dias, várias pessoas sejam convertidas. Pode ser que o mestre que tem o dom para ensinar transmita uma série precisa e preciosa de textos difíceis da Palavra de Deus. Pode ser que a frente da casa de uma irmã fique sempre cheia de vizinhos procurando seus muitos conselhos e cuidados. Pode ser que o rapaz se destaque pela força e corpo atlético. Pode ser que a moça fique em evidencia pela beleza e simpatia.

Tudo isso, sem dúvida, é muito bom. Mas há um sutil perigo de orgulhar-se nas próprias realizações. Para evitar isso, sempre devemos lembrar que não podemos “ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra o outro. Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?” (I Co 4:6-7).

  
b) Opulência – “fartura de pão”.
A região de Sodoma era muito fértil e próspera. Sua beleza e fertilidade são descritas como sendo “como o jardim do Senhor”. Não é de se admirar que Ló, tendo erguido seus olhos para aquela região, sentiu-se atraído por ela (Gn 13:10-12). A terra ali não era árida e difícil. Pelo contrário, era produtiva e rica para a agricultura e cultivo de rebanhos.

Como consequência dessa produtividade, não havia escassez de comida em Sodoma. A “fartura de pão” caracterizava a cidade como segura. Reis inimigos poderiam cercá-la e sitiá-la, mas ela permaneceria por muito tempo, apenas com o sustento interno.

Esta fartura e tranquilidade material é um dos alvos mais cobiçados no mundo, e também entre os filhos de Deus. Desejamos e buscamos apaixonadamente o dia quando poderemos viver como aposentado antes de se aposentar. Como seria bom poder trabalhar poucas horas no dia, num serviço que exigisse pouco física e mentalmente e, ainda assim, o serviço render tanto que nosso maior esforço seria desfrutar de muita riqueza e prosperidade!

Mas será que seria bom mesmo? Vejamos no próximo parágrafo.


c) Ociosidade – “abundancia de ociosidade”.
Talvez, por causa da prosperidade que havia na região, as pessoas em Sodoma não precisavam trabalhar tão arduamente para conseguir o seu sustento. Praticamente tudo o que se plantava, produzia. E produzia em grande quantidade. Depois, poderiam ficar longos dias sem se preocupar em plantar novamente, nem preparar a terra para novo plantio.

Os cidadãos de Sodoma eram tão orgulhos e tão fartamente supridos de alimentos, que se comportavam como se nada pudesse abalar sua tranquilidade. Como o homem de Lc 12:16-20, a única preocupação deles era onde guardariam sua fartura de pão e viver para dizer à alma: “tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga”.

Por ficarem tanto tempo sem ter muito o que fazer, os cidadãos de Sodoma começaram a concentrar muita energia. A energia física, emocional e mental que reuniam, não tinha muitos meios por onde ser liberadas. Não havia válvulas de escape. E como acontece naturalmente, se o corpo não tem meios legais e aceitáveis de liberar suas energias, ele logo desejará liberá-las por meios ilícitos e imorais. Rapidamente Sodoma se tornou uma cidade onde a promiscuidade sexual era praticada livremente. Isaias nos informa que os cidadãos de Sodoma publicavam os seus pecados sem qualquer tentativa de esconder ou dissimular (Is 3:9). No dia em que dois anjos vieram a casa de Ló, os homens de Sodoma queriam envolver-se em imoralidade com eles abertamente (Gn 19:4-5). Judas vai além, dizendo que os homens de Sodoma se entregaram a esta prática (Jd v. 7). Prostituição, para eles, não era mais uma coisa que deveria ser guardada de olhos curiosos; tornou-se um estilo de vida.

Talvez esses detalhes respondam a pergunta acima. Será que seria bom se todos nós tivéssemos tanta prosperidade material que não precisássemos mais trabalhar? Não, não seria bom. Isso porque começaríamos a inventar meios pelos quais nossas energias pudessem ser liberadas, e os resultados seriam os mais vergonhosos possíveis. E por falta de algo mais interessante, começaríamos a inventar fofocas uns dos outros, pra gastar o tempo livre (I Tm 5:13). O ocioso peca contra seu próprio corpo, envolvendo-se em prostituição (I Co 6:18), "faz mal a si mesmo" (Is 3:9) podendo contrair uma doença, e prejudica os outros, envolvendo sua língua em conversações que não edificam (I Co 15:33).

Não importa o tipo de serviço que um cristão está, ele deve evitar a ociosidade. Alguns trabalham em serviços pesados e braçais, que lhes exigem muito fisicamente e lhes deixam exaustos no final do dia. Outros trabalham pensando ou calculando o dia inteiro, e não veem a hora de chegar em casa e abrigar-se nos braços da família. Alguns outros esmeram-se estudando a Bíblia para ensinar aos seus irmãos, andam de casa em casa oferecendo literatura e falando de Cristo, visitam doentes, carentes, desanimados e rebeldes, e algumas noites quase não dormem, pensando nas ovelhas do Bom Pastor.  Enquanto uns esforçam-se em serviços físicos e materiais (que são legítimos e completamente aceitáveis), outros são separados para servir ao Senhor em esferas espirituais (que também são legítimas e aceitáveis).

Em todos estes casos, porém, uma verdade fica evidente: o orgulho das próprias realizações, a fartura de tudo (sem nunca ter necessidade de nada) e a ociosidade são extremamente perigosos!

Mas nós devemos, junto com a glória e virtude que Deus deu (II Pe 1:3), e “ponto nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à fé a virtude... ciência... temperança... paciência... piedade... o amor fraternal... caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (II Pe 1:5-8).

Portanto, convém ser humildes e reconhecer que todo bom resultado de trabalho vem do Senhor. Convém ser pacientes e reconhecer que todo trabalho, mesmo que árduo e difícil, é uma válvula de escape para nossa própria segurança. Convém ser diligentes em todas as coisas, reconhecendo que ociosidade é uma das armas mais poderosas da carne.