quinta-feira, 31 de março de 2016

O relacionamento mais importante

Você que está solteiro e pretende se casar um dia, já pensou na seriedade e implicações do casamento?
Neste novo lançamento da GRAÇA PUBLICAÇÕES, são abordados quatro assuntos sobre o casamento: É um relacionamento ilimitado, indissolúvel, incomparável e ilustrativo.
Em 1857, J. C. Ryle deu um conselho muito útil (e que é citado neste livro). Ele escreveu:
“É um fato lamentável que poucos são os casais jovens que pensam em convidar Cristo ao seu casamento! É um fato triste que casamentos infelizes são uma das grandes causas de tanta angústia e sofrimento que há no mundo. Pessoas descobrem, tarde demais, que cometeram um grande erro, e continuam em amargura pelo resto dos seus dias. Felizes são aqueles que, em relação ao casamento, observam três regras. A primeira é casar somente no Senhor, e somente depois de orar pela aprovação e benção de Deus. A segunda é não esperar demais dos seus cônjuges e lembrar que, afinal, o casamento é a união de dois pecadores, e não de dois anjos! A terceira regra é esforçar-se ao máximo para ajudar na santificação do outro. Quanto mais santos forem os casados, tanto mais felizes serão, também”.
É concordando com isso que este livro foi escrito.
Pedidos de 10 exemplares para o mesmo endereço, enviaremos 1 exemplar a mais, gratuitamente. Interessados podem entrar em contato pelo watsapp: (029) 99275-8906.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Deus não erra!

“Errar é humano”, diz a sabedoria popular, e eu concordo com esta máxima. Até porque, Deus não erra e, portanto, errar não pode ser divino. Apesar de saber disso, porém, quase sempre você e eu pensamos ou nos comportamos como se Deus tivesse cometido algum erro. Em nossa lógica, achamos que Ele deveria agir de um jeito conosco ou com nossas circunstâncias, e quando Ele age diferente, parece que alguma coisa saiu do controle. Mas não é assim. Veja alguns exemplos:

a. José – casto, mas injustiçado
Sem dúvida, José é uma das personalidades mais impressionantes da Bíblia. Quando era ainda bem jovem, com apenas 17 anos, procedia de forma diferente do comportamento indevido dos seus irmãos (Gn 37:2). Mais do que isso, durante os muitos dias em que a esposa do seu senhor tentou seduzi-lo para que se envolvessem em imoralidade, ele recusou, mantendo-se puro diante das oportunidades de pecar (Gn 39:7-12).

Apesar disso, porém...

... ele foi muito injustiçado. Primeiro, foi vendido pelos seus irmãos, sem nada ter feito a eles, de modo que pudesse justificar o ódio que sentiam (Gn 37:26-28). Segundo, foi preso, porque a mulher do seu senhor mentiu a respeito dele (Gn 39:13-20). Terceiro, foi esquecido na prisão, porque o homem a quem ele ajudou não se lembrou dele e do benefício que recebeu (Gn 40:23).

Não é fácil manter a castidade em ambientes onde a imoralidade é cometida e incentivada. Não é fácil ser difamado quando o comportamento diz o contrário. Não é fácil ser esquecido por aqueles que mais foram beneficiados. Mas Deus não erra!

b. Jó – correto, mas incompreendido
A descrição que a Bíblia, e Deus mesmo, dá a respeito de Jó dispensa maiores condecorações. Ele era um homem que se destacava não só por ser o mais importante e rico do oriente, mas por ser um servo de Deus que procurava manter sua vida, e a de sua família, em total acordo com os padrões divinos. Não é sem razão que seu livro comece descrevendo seu caráter e testemunho (Jó 1:1-8).

Apesar disso, porém...

... ele foi provado ao extremo, de um modo que poucos de nós suportaria (Jó 1-2). E quando seus melhores amigos vieram para consolá-lo, mais prejudicaram do que ajudaram. Em sua argumentação, os amigos de Jó tentavam apresentar razões pelo estado deplorável que ele ficou, e suas razões seguiam sempre para a mesma direção: algum pecado não confessado que Jó talvez cometera (Jó 2:13 em diante). Seus amigos não o compreendiam, e ele foi severamente atacado por eles.

Não é fácil manter o alto nível espiritual quando as coisas começam a dar errado. Não é fácil entender por que o mal acomete os justos. Não é fácil suportar a incompreensão dos mais chegados quando a integridade é atacada. Mas Deus não erra!

c. Jeremias – chamado, mas impedido
Jeremias era ainda muito novo quando Deus o chamou e lhe deu a responsabilidade de ser Seu mensageiro diante do povo (Jr 1). Ele foi avisado que encontraria a resistência do povo e enfrentaria oposição. Mesmo assim, manteve-se fiel. Sempre que Deus lhe enviava uma mensagem, ele procurava transmiti-la exatamente como o Senhor queria que fizesse. E para realizar seu serviço, ele foi espancado e preso (Jr 20:2), perseguido (Jr 38:1-6) e chorou abundantemente (Lm 3:48-49).

Apesar disso, porém...

... o Senhor disse a ele que não deveria se casar e ter filhos (Jr 16:1-2). Seu serviço seria feito com toda a dificuldade, e houve até ocasiões quando ele se assentou solitário (Jr 15:17). Ele não podia voltar para casa depois de mais um dia de serviço e encontrar sua esposa o esperando e seus filhos o chamando para brincar. Ele foi impedido de desfrutar desses privilégios. Mas Deus não erra!

Não é fácil tentar convencer, e converter do erro, pessoas que não admitem estar erradas. Não é fácil trabalhar contando com a resistência de quem ouve. Não é fácil chegar ao fim do dia e não ter alguém com quem possa dividir o fardo. Mas Deus não erra!   

Eu não posso explicar o motivo de tantos servos de Deus sofrerem injustiças. Não posso explicar o fato de os homens mais fiéis serem incompreendidos e, em alguns casos, os que partem mais cedo para a eternidade. Não posso explicar por que o Senhor impede que os mais dedicados sejam privados de coisas que, no meu entendimento, seriam tão úteis a eles. Mas sei que o Senhor não erra.

José, anos depois, foi exaltado a uma posição de honra no Egito (Gn 41:40), e afirmou aos seus irmãos que tudo o que aconteceu com ele foi permitido por Deus para preservá-los com vida (Gn 50:20). Jó, depois de toda a provação que enfrentou, e as perdas que teve, recebeu do Senhor o dobro do que tinha (Jó 42:10) e, principalmente, conheceu o Senhor mais intimamente (Jó 42:5). Jeremias, quando foi impedido de casar e ter filhos, estava, na verdade, sendo preservado das dores que viriam sobre as famílias daquela época (Jr 16:3-4), e além dessa preservação, os fiéis da nação, como o próprio Jeremias, receberiam o seu galardão (Jr 31:16).

Eu sei, convictamente eu sei que Deus jamais erra! Você e eu podemos não entender agora a razão por trás de tudo o que Ele faz, mas jamais devemos nos permitir duvidar da Sua sabedoria. Podemos não enxergar que “há esperança quanto ao teu futuro” (Jr 31:17), mas um dia, quando tudo estiver claro para nós, entenderemos que o caminho espinhoso foi necessário. Talvez não saibamos explicar os Seus meios, mas um dia O louvaremos até mesmo pelas dores que nos foram permitidas, porque nos levaram a um glorioso fim!