Não é fácil relacionar o tempo da
vida de Moisés com o relato de Hb 11:27. O que se pode afirmar é que ele tinha
entre 40 e 80 anos. Mas neste versículo, a ênfase não está tanto na época da
sua decisão, mas sim, na decisão em si. Convém destacar três lições:
a) Seu coração –
“pela fé deixou o Egito”.
O verbo “deixar” quer dizer
literalmente “abandonar”. Moisés não deixou o Egito apenas fisicamente; todas
as suas emoções também foram com ele. Ao contrário do povo de Israel que “em
seu coração se tornaram ao Egito” (At 7:39), ele abandonou aquele lugar
completamente.
b) Sua confiança –
“não temendo a ira do rei”.
A respeito de seus pais, se diz que
“não temeram o mandamento do rei” (Hb 11:23). A respeito do próprio Moisés se
diz que não temeu “a ira do rei”. Certamente há uma ligação nisso. Pais que não
temem a moda do mundo e criam seus filhos para o Senhor, têm mais chances de
verem seus filhos temendo ao Senhor e não seguindo a moda do mundo.
Quando tememos ao Senhor, não há
razão para temermos as tempestades iradas do mundo.
c) Sua convicção –
“ficou firme, como vendo o invisível”.
Moisés não manquejou em sua
confiança. Sua fé em Deus ficou inabalável. A razão de sua firmeza é porque ele
estava “vendo o invisível”.
Esta é uma verdade que a razão não
entende e a lógica não explica. A fé nos permite ser cidadãos de uma pátria
onde nunca estivemos (Fp 3:20), amar a Quem nunca vimos (I Pe 1:8) e ver O Deus
invisível (Cl 1:15)!
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