Por vezes alguém se flagra pensando
no privilégio que seria se fosse um anjo. Poder estar sempre na presença de
Deus, ver o Céu, estar acima das adversidades desta vida, etc. Além disso, uma
breve comparação entre os anjos e os homens mostra que os anjos são,
naturalmente, “maiores em força e poder” (I Pe 2:11). Como seria bom ser assim!
No entanto, Hb 1:14 ensina uma
verdade impressionante: os anjos são “espíritos ministradores, enviados para
servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”.
Os anjos são “enviados para servir”.
Portanto, são servos de Deus, a serviço de Deus. Mas entre seu ministério, eles
servem “aqueles que hão de herdar a salvação”. Isso não quer dizer que podemos
mandar e desmandar nos anjos. Isso é Deus quem faz. Mas significa que somos
auxiliados pelos anjos nas diversas circunstâncias pelas quais passamos.
Não podemos vê-los nem ter um
relacionamento tão direto e intenso quanto os servos de Deus na época dos
apóstolos, mas não devemos duvidar da presença e ajuda que eles nos dão.
Se soubéssemos quantas vezes somos
livres de perigos e ajudados em situações difíceis, daríamos mais graças a Deus
por enviar seus anjos para nos ajudar.
Mas há, ainda, outra verdade
importante neste versículo. Os anjos são servos que servem aos servos. É
verdade que eles são maiores em força e poder. Também é verdade que vivem numa
esfera muito acima da esfera da Terra. Mas ser um ser humano salvo é uma honra
muito maior do que ser um anjo. No presente, Deus os envia para auxiliar
aqueles que Ele salva. No futuro, quando estivermos com o Senhor, a Igreja (os
salvos desta dispensação), estará associada com Cristo, numa posição e
privilégio muito maior do que o dos anjos.
Quando pensamos em tudo isso, não
podemos medir a graça que nos foi dada quando fomos salvos, mas podemos dar
graças a Deus por termos sido salvos!
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