segunda-feira, 17 de março de 2014

Eu Sou - suficiência

Um dos textos mais bem conhecidos do NT é Jo cap. 4. Em pouco espaço, a vida, os anseios e as necessidades da mulher samaritana são expostos e satisfeitos. Mais do que isso, porém, encontramos neste contexto mais uma das ocorrências de “Eu Sou”.

“Jesus disse-lhe: Eu o Sou, Eu que falo contigo” (v. 26). Neste versículo, o artigo “o” não consta no texto (grego). O Senhor está literalmente dizendo: “Eu Sou”, um título usado por Jeová no VT.

A vida da mulher samaritana foi exposta em três áreas aqui. Para cada uma delas, o Senhor mostrou-Se suficiente.

a) Conversão – sua falha física. A mulher foi até o poço para tirar água, mas ela precisava de uma água diferente. Não era só sua sede física que precisava ser saciada; mais urgentemente sua sede pela vida eterna precisava ser solucionada. E o Senhor podia saciar (vs. 7-14).

b) Companheirismo – sua falha emocional. A mulher tivera cinco maridos, e, naquela ocasião, estava vivendo com alguém que não era seu marido. Sua necessidade por companheirismo era evidente. Mas os seis homens que fizeram parte de sua vida até então não puderam satisfazer sua carência emocional (vs. 16-18). Só um Homem podia saciar sua carência sem precisar recorrer a atos físicos – o Senhor.

c) Conhecimento – sua falha espiritual. Durante muitos anos aquela mulher, e muitos outros em Samaria, esperaram por alguém que lhes ensinasse todas as coisas (vs. 19-25). Ela precisava de conhecimento sobre as coisas espirituais. Mas nenhum dos sábios de sua época pôde dar tamanho entendimento. Mas ali estava Um que podia.

A mulher sabia que suas necessidades físicas, emocionais e espirituais seriam todas satisfeitas quando o Messias viesse. Mas, qual não deve ter sido sua surpresa quando Ele disse “Eu Sou”. Aquele Homem era não somente o Messias prometido por Jeová – Ele mesmo era Jeová!


Não importa qual área da vida você e eu estejamos mais carentes. Há um que pode satisfazê-la. Não importa se muitos já tentaram ser ajudadores e falharam. Só há Um que pode dizer “Eu Sou”. Não é alguma coisa material, como água, o de que precisamos. Não é trocar de companheiro (e pecar cometendo adultério). Não é buscar uma religião mais atraente. Se há alguma carência, o “Eu Sou” é suficiente.

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