Era noite. O lugar estava escuro.
Homens maus e armados vieram prendê-Lo. Liderando-os, um traidor. Seus
seguidores, inexperientes na guerra e temerosos, nada podiam fazer.
“A quem buscais?”, perguntou Ele.
“A Jesus nazareno”, Lhe responderam
os homens maus.
“Sou Eu” (literalmente “Eu Sou”), Ele
afirmou sem hesitar.
O inesperado aconteceu. Os homens
armados não lançaram mão sobre Ele. Recuaram contra a vontade. Caíram sem que
alguém os tivesse derrubado. Foram derrotados “sem auxílio de mão” (Dn 2: 34).
a) Seu poder. Talvez
dessa forma possa ser reproduzida na nossa mente a cena impressionante de Jo
18:3-9. Este é um dos contextos onde o Senhor Jesus usou, por duas vezes, o
título divino “Eu Sou”. Não foi a experiência dos discípulos que, lutando para
defender seu Mestre, fez com que os inimigos fossem derrubados – foi Sua
afirmação de que era o “Eu Sou”, o Jeová do VT. Também não foi a
capacidade dos homens que os fizeram ficar de pé novamente diante dEle, foi Seu
poder e propósito quem permitiu.
b) Sua Proteção. Mas este
texto enfatiza não só o poder do Senhor para derrubar sem usar as mãos. Também
mostra sua proteção. “Se, pois, Me buscais a Mim, deixai ir estes”. Ele estava garantindo
a segurança dos discípulos.
Nosso Senhor tinha poder para não ser
preso, mas Se entregou por nós. Os discípulos não tinham poder para não ser
presos, mas foram protegidos por Ele.
Ele fez pelos Seus o que os Seus não
podiam fazer por Ele. Você já lembrou-se hoje de agradecê-Lo por isso?
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